Grindr será vendido por ‘riscos à segurança nacional’ dos EUA

Washington deu prazo para que empresa do país asiático se desfaça do software até junho de 2020.

Aplicativo Grindr é caso de segurança nacional nos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)
Aplicativo Grindr é caso de segurança nacional nos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)

A empresa chinesa que é dona do aplicativo de namoro para homens que curtem outros homens Grindr fez um acordo com o governo americano para vender o app até junho de 2020. A justificativa de Washington foi de que há temores quanto à segurança nacional, já que a propriedade do software é da China.

A dona do app, a Kunlun Tech, de Pequim, disse num comunicado nesta segunda-feira que o acordo fechado com as autoridades dos EUA proíbe a empresa de acessar informações dos usuários do Grindr e exige a venda do aplicativo até o dia 30 de junho de 2020. O Grindr também não poderá transmitir quaisquer informações presentes no app para qualquer instituição chinesa.

O acordo foi firmado por meio da Comissão de Investimentos Estrangeiros dos EUA, que proíbe aquisição de negócios americanos por empresas do exterior se for considerado que há riscos para a segurança nacional. Entre os riscos considerados, está a possibilidade de o negócio dá a entidades estrangeiras acesso a dados de cidadãos americanos.

A Kunlun comprou o Grind em janeiro de 2018 e informou que estava em negociações com a comissão desde abril. Se não conseguir vender o app até a data combinada, ele será designado a um curador sob os termos do acordo.

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