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Milhares de pessoas vão as ruas na capital da Polônia contra LGBTfobia

Protesto foi contra a violência que ocorreu durante a primeira Parada do Orgulho em Bialystok no início deste mês.

Participante segura cartaz com os dizeres: "Eu temo o racismo" durante protesto em Varsóvia contra a violência que ocorreu durante a primeira Parada do Orgulho em Bialystok no início deste mês. (Foto: Kacper Pempel/Reuters)
Participante segura cartaz com os dizeres: “Eu temo o racismo” durante protesto em Varsóvia contra a violência que ocorreu durante a primeira Parada do Orgulho em Bialystok no início deste mês. (Foto: Kacper Pempel/Reuters)

Milhares de pessoas se reuniram em Varsóvia, na Polônia, neste sábado, 27, para apoiar os direitos LGBT, uma semana após a primeira marcha do Orgulho na cidade de Bialystok, que foi marcada por violência.

O Partido da Lei e Justiça (PiS), da Polônia, tornou os direitos LGBT uma questão de campanha antes das eleições parlamentares em outubro, com muitos políticos argumentando que “marchas do orgulho promovem exibições públicas desnecessárias de sexualidade”.

“A tensão está crescendo e está ligada à política do partido no poder, que é odiosa e intolerante”, disse Marta Zawadzka, uma estudante de 17 anos que participou do evento.

Desaprovação por exibições de direitos LGBT transbordou nas ruas de Bialystok no sábado passado. Vídeos postados no Twitter mostraram homens atacando manifestantes e gritando insultos anti-LGBT.

A polícia deteve mais de 30 pessoas em conexão com a violência, enquanto políticos, incluindo o primeiro-ministro Mateusz Morawiecki, condenaram os ataques.

Um tribunal de Varsóvia esta semana suspendeu temporariamente a distribuição de adesivos “zona livre de LGBT” distribuídos por uma revista conservadora polonesa.

Os participantes do encontro deste sábado acenaram bandeiras LGBT do arco-íris e carregaram guarda-chuvas em solidariedade a Bialystok.

“Estou aqui por causa do que aconteceu em Bialystok e por causa dos adesivos ‘zona livre de LGBT'”, disse Amelia Rae, uma estudante de 15 anos.

Varsóvia realizou uma das suas maiores marchas de orgulho até hoje no início deste ano, com dezenas de milhares de participantes.

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