Eduardo Bolsonaro diz que só existe homofobia para chamarem o pai de homofóbico
Em entrevista, o deputado também atacou o movimento negro.
O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) afirmou que “hoje em dia” a palavra “homofobia” só existe para acusar o presidente Jair Bolsonaro e o “pessoal da direita” de homofóbico. A declaração foi dada em uma entrevista à jornalista Leda Nagle.
“Antigamente nem existia essa palavra ‘homofobia’. Hoje em dia só existe a palavra para você dizer que o Bolsonaro e o pessoal da direita é homofóbico”, disse o deputado.
O parlamentar também atacou o movimento negro que, segundo ele, só serve para defender partidos políticos.
“Hoje em dia o movimento negro não se presta a defender os negros, se presta a defender um partido político. Esse ano eu fiz uma sessão junto com o príncipe Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que é deputado federal (PSL-SP), para tratar sobre o fim da escravidão. Ele que é descendente direto da princesa Isabel que assinou a lei Áurea e libertou os escravos. No meio da sessão, alguns deputados do PSOL junto com o movimento negro entram interrompendo a sessão plenária que a gente estava realizando. Ora, negros contra a princesa Isabel, é absurdo isso”, afirmou Eduardo.
As respostas vieram depois que a jornalista perguntou se o presidente Bolsonaro governava para todos os brasileiros. O deputado disse que sim e que o presidente não divide a sociedade.
“Com certeza, Leda. Ele não faz a segmentação da sociedade. É só a gente parar pra ver. Vamos fazer um exercício. Como é que era o Brasil há uns 15, 20 anos atrás? Poxa, humorista podia fazer piada com qualquer coisa. Você lembra do Costinha? Costinha, se estivesse vivo hoje, ia ser um processo por dia. Até os Trapalhões. Ficam falando: ‘Não, a brincadeira do Didi com o Mussum é racista’. Como é que a gente saiu de uma sociedade de onde as brincadeiras eram saudáveis, o humor era saudável e chegou hoje onde o humorista tem medo de abrir a boca e tomar um processo?”, completou o deputado.