Distrito Federal

Michel Platini deixa organização da Parada de Brasília: “Queria um evento mais democrático”

Em vídeo exclusivo para o Gay1, um dos ativistas LGBT mais atuantes do DF, criticou mudança do evento para Festival.

Um dos ativistas mais atuantes do DF, Michel Platini deixa organização do Brasília Orgulho, festival que inclui a Parada do Orgulho LGBTS de Brasília. Em vídeo exclusivo ao Gay1, Michel afirma que lutou para que o evento fosse mais democrático e sem perder o lado político. Assista a cima!

A terceira Parada mais antiga do gênero no Brasil, a marcha e todos os eventos a ela ligados passaram a ser chamados de festival pela organização em 2018.

“A Parada não pode ser só um evento, ela precisa comprimir um papel muito mais que só a realização de um festival. Ela precisa incidir no dia a dia das pessoas LGBT e usar o poder que ela tem para conquistar mais direitos civis e mais direitos humanos para a população LGBT”, diz Platini.

O ativista afirma que enfrentava dentro da própria coordenação da Parada a necessidade de fazer algumas mudanças estruturais e de ampliação da participação de outras pessoas na organização da Parada.

Abertura da participação de outros ativistas do DF sempre foi uma grande demanda do fórum LGBT da capital. Este ano, um grupo chegou a fazer uma edição não oficial, que reuniu três mil pessoas no Estádio Nacional.

Ainda no vídeo, Michel explica que agora vai focar mais na Parada LGBT de Taguatinga, que é a segunda maior, e na lutas diárias contra a LGBTfóbia, além do fortalecimento da comunidade LGBT do DF.

Experiência nos EUA

Michel Platini no bairro Castro, em São Francisco, nos EUA. (Foto: Reprodução/Instagram)
Michel Platini no bairro Castro, em São Francisco, nos EUA. (Foto: Reprodução/Instagram)

Michel Platini chegou recentemente de uma viagem por vários estados americanos com outros ativistas do Brasil para uma experiência com o movimento LGBT dos EUA.

Nos encontros, o ativista de direitos humanos aproveitou para conhecer ONGs que lutam no combate da LGBTfobia e trazer casos bem sucedidos para o Brasil, além de cobrar das organizações mundiais mais justiça no caso Marielle Franco e denunciar o retrocesso que é ter um presidente homofóbico.

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