A vereadora Lari Bortolote Marcon (Republicanos), sequestrada na manhã desta segunda-feira, na cidade de Rio Novo do Sul, no Espírito Santo, foi resgatada com vida. A informação foi divulgada nas redes sociais do governador Renato Casagrande (PSB) na noite desta segunda-feira. Conhecida como Lari Camponesa, é a única pessoa trans a exercer este cargo no estado. Os parentes da legisladora informaram à Polícia Militar que os criminosos pediram resgate no valor de R$ 250 mil.
Casagrande informou que ela foi encontrada “graças ao trabalho intenso da nossa Polícia Civil”. Mais detalhes serão divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do estado.
Lari foi levada de uma propriedade rural por dois homens armados que chegaram em um carro. Ao site do O Globo, a Polícia Civil confirmou o sequestro e informou que investigações e diligências estão em andamento. “Até o momento nenhum suspeito foi detido e a vítima não foi localizada”, diz a nota.
A investigação é conduzida pela Delegacia Especializada de Antissequestro (DAS), da Superintendência de Polícia Regional Sul (SPRS). A Polícia Civil pede para que a população repasse qualquer informação que possa levar à elucidação do crime.
A vereadora estava no curral de uma chácara quando homens armados chegaram, renderam seus familiares, teve os pés e mãos amarrados e foi levada no porta-malas do carro.
Amiga de Lari, a advogada criminalista Fayda Belofez um apelo por informações.
“Até agora não se sabe se Larissa está viva ou morta”, diz. “O Brasil é o país que mais mata mulheres trans no mundo. Nós não queremos que Larissa integre essa cruel estatística. Nós precisamos de respostas”, que encontrem esses sequestradores e entreguem Larissa com vida”, acrescentou.