Duda Salabert e Erika Hilton são reconhecidas pela Time como líderes transformadoras

Revista americana reconheceu as deputadas como uma das 100 pessoas no mundo capazes de transformar a próxima geração de líderes.

Duda Salabert e Erika Hilton são as primeiras parlamentares travestis e transexuais a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional. (Foto: Reprodução/Instagram)
Duda Salabert e Erika Hilton são as primeiras parlamentares travestis e transexuais a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional. (Foto: Reprodução/Instagram)

A revista Time reconheceu hoje, 13 de setembro, as deputadas trans Duda Salabert (PDT-MG) e Erika Hilton (PSOL-SP) como uma das 100 pessoas no mundo capazes de transformar a próxima geração de líderes. As parlamentares, que são as primeiras travestis e transexuais a ocupar uma cadeira no Congresso Nacional, foram escolhidas pela revista por seu trabalho na defesa dos direitos humanos, principalmente nos direitos LGBTQIA+ e na promoção da igualdade e inclusão.

“É uma honra ser reconhecida pela Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo”, disse Duda Salabert. “Este reconhecimento é uma prova de que a luta pela igualdade e inclusão está dando frutos. Seguirei firme na luta por um mundo mais justo e igualitário para todos, incluindo as pessoas LGBTQIAP+.”

“É uma honra e uma responsabilidade fazer parte desse novo imaginário que representa a mudança na sociedade e na representação política”, comentou Erika Hilton. “Espero que nossa história inspire outras pessoas a lutarem por seus direitos e por um mundo mais justo e igualitário.”

A inclusão de Duda Salabert e Erika Hilton na lista da Time é um reconhecimento de sua importância para a luta pelos direitos LGBTQIA+ e para a promoção da igualdade e inclusão no Brasil. As parlamentares são um exemplo de que a representatividade é fundamental para a transformação social.

Em seus discursos de posse na Câmara dos Deputados, Duda Salabert e Erika Hilton disseram que seu mandato seria “um mandato de resistência e esperança”. “Eu estar aqui não é um acaso, é um símbolo”, disse Duda Salabert. “É um símbolo de que as coisas estão mudando no Brasil. É um símbolo de que as pessoas LGBTQIAP+ estão ganhando espaço e voz.”

“Eu estou aqui para representar a voz dos que não têm voz”, disse Erika Hilton. “Estou aqui para lutar por um mundo mais justo e igualitário para todos.”

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