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Jojo Todynho depõe na polícia após ser acusada de transfobia por vizinha influenciadora

Amanda Froes, mulher trans, processa a cantora por danos morais e alega que ataques verbais feriram sua identidade de gênero; ação pede R$ 50 mil de indenização.

Jojo Todynho fala sobre ter desistido do processo de adoção. (Foto: Instagram/Jojo Todynho)
Jojo Todynho fala sobre ter desistido do processo de adoção. (Foto: Instagram/Jojo Todynho)

A cantora Jojo Todynho compareceu à 42ª Delegacia de Polícia, no Recreio dos Bandeirantes, Zona Oeste do Rio, na última segunda-feira (30/06), para prestar depoimento sobre as acusações de transfobia feitas por sua vizinha, a influenciadora digital Amanda Froes. O que começou como uma troca de acusações nas redes sociais escalou para o âmbito judicial, com Froes movendo uma ação por danos morais contra a artista.

Amanda, que é uma mulher trans e influenciadora com atuação na comunidade LGBTQIA+, acusa Jojo Todynho de agressões verbais que, segundo ela, atacaram diretamente sua identidade de gênero. Conforme informações divulgadas pelo portal LeoDias, a influenciadora pede uma indenização de R$ 50 mil.

Na denúncia, Amanda afirma ter sido chamada de “demônia” e “vagabunda” pela cantora. Os insultos teriam ocorrido após ela criticar publicamente declarações feitas por Jojo sobre o público queer. Para a influenciadora, as ofensas ultrapassaram a liberdade de expressão e tiveram o objetivo de humilhá-la, afetando sua honra e dignidade.

No processo, a defesa de Amanda Froes argumenta que o episódio não se trata de um simples desentendimento entre vizinhas, mas de uma violência simbólica com clara conotação discriminatória. Ela relata que os ataques de Jojo resultaram em uma onda de ódio virtual e trouxeram prejuízos à sua imagem como figura pública.

Amanda, que atua como empresária, criadora de conteúdo e tem presença constante em eventos de moda e lifestyle, inclusive no exterior, ressaltou que o caso comprometeu sua reputação profissional. Ela afirma que o episódio a abalou profundamente e que a ação judicial busca não apenas uma reparação financeira, mas o reconhecimento de que sua identidade como mulher trans foi alvo de agressões que não devem ser toleradas ou normalizadas na sociedade.

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