Texto pede punição a agressores e cartilhas de combate ao preconceito.
Instituição disse que encaminhamentos dos pedidos estão em andamento.
Do Gay1 DF
(Foto: Raquel Morais)
De acordo com a instituição, os encaminhamentos dos pedidos estão em andamento. Na sexta a decana de Assuntos Comunitários, Denise Bomtempo, anunciou a criação da Diretoria da Diversidade como “forma de dar resposta imediata” às manifestações de intolerância ocorridas dentro da instituição. Ela disse também que vai ser criado um disque-denúncia para receber relatos de intolerância, mas não deu data para o serviço começar a funcionar.
Nos últimos 50 dias, além do registro de espancamento a uma aluna motivado pelo fato de ela ser lésbica, o centro acadêmico de direito recebeu pichações ofensivas. A sindicância sobre a agressão à garota foi aberta na quinta. Já autoria das pichações é investigada desde janeiro por uma comissão da universidade.
Segundo a decana, o objetivo da criação da diretoria é evitar novos ocorrências e acelerar as punições caso aconteçam outros casos de intolerância na universidade. A diretoria deve começar a funcionar em abril e também vai abordar questões étnicas e de gênero.
Estudante de serviço social e membro da Assembleia Nacional dos Estudantes Livres, Luth La Porta afirmou durante a discussão na sexta-feira que há vários casos “menores” que acontecem diariamente, mas que não ganham repercussão.
“A gente tem muito medo. Cada caso que a gente fica sabendo, a gente fica muito abalado. A gente tem medo de vir estudar, porque não sabe como vai voltar para casa, se vai estar machucado ou mesmo vivo”, disse.
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