São Paulo

Prefeitura de SP cancela Parada LGBT por causa do coronavírus

Evento havia sido adiado para o fim do ano, mas agora foi cancelado oficialmente. Carnaval de 2021 também foi adiado.

23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo reuniu 3 milhões de pessoas na Avenida Paulista. (Foto: Ernane Queiroz/Gay1)
em 2019, a 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo reuniu 3 milhões de pessoas na Avenida Paulista. (Foto: Ernane Queiroz/Arquivo/Gay1)

A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (24) o cancelamento por conta da pandemia do coronavírus da realização presencial da Parada do Orgulho LGBT +. O prefeito Bruno Covas (PSDB) também anunciou o adiamento do carnaval de 2021.

“Apesar de uma queda [nos registros de casos e mortes] e de a cidade estar evoluindo no Plano São Paulo, nós ainda estamos enfrentando a pandemia. Então os anúncios de hoje são de cancelamento de grandes eventos”, disse Covas em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.

A Parada LGBT havia sido adiado para novembro, mas agora foi cancelado oficialmente para 2020. Por conta da pandemia, a Parada foi realizada em junho apenas de forma virtual.

O prefeito também agradeceu à organização da Parada por decidir cancelar o evento em 2020. “A Parada no ano passado juntou 3 milhões de pessoas e trouxe um benefício para a cidade de R$ 404 milhões. Eu gostaria de agradecer a organização da Parada por entender esse motivo devido ao momento em que a cidade vive e cancelar a realização de forma voluntária para esse ano de 2020.”

Carnaval 2021

A prefeitura também decidiu adiar o carnaval de rua e os desfiles das escolas de samba de 2021. A nova data ainda não foi definida, mas, no caso dos desfiles, a Liga das Escolas de Samba de São Paulo propõe que a festa seja realizada a partir do final de maio ou começo de julho, em data ainda a definir.

O carnaval de São Paulo é um dos maiores do país. Neste ano, cidade bateu recorde de público e do número de blocos: foram mais de 15 milhões de foliões nas ruas e 600 blocos, muitos LGBT. A prefeitura gastou R$ 36,6 milhões, e houve um retorno financeiro de R$ 2,3 bilhões para a cidade.

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