Veja o que se sabe sobre a morte de lésbica brutalmente assassinada no Maranhão
Ana Caroline Sousa Câmpelo, de 21 anos, foi encontrada com a pele do rosto, couro cabeludo e olhos arrancados no domingo (10), em Maranhãozinho (MA). Familiares acreditam em lesbofobia.
A jovem Ana Caroline Sousa Câmpelo, de 21 anos, foi encontrada morta no domingo (10) com requintes de crueldade, no Bairro Novo, em Maranhãozinho, cidade a 232 km de São Luís.
A Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) informou que a jovem teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas retirados. O crime chocou a população da região do Alto Turiaçu e e está sendo investigado pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI). Familiares acreditam em lesbofobia.
Veja tudo o que se sabe até esta terça-feira (12) sobre o caso:
- Quem era a Ana Caroline?
- Quando ela desapareceu?
- Como o corpo dela foi encontrado?
- O que disseram testemunhas?
- A polícia identificou suspeitos?
- Há alguma linha de investigação sobre o caso?
- A vítima foi enterrada?
- O que a família diz sobre o caso?
1. Quem era Ana Caroline?
Ana Caroline Sousa Câmpelo, de 21 anos, era natural de Centro do Guilherme, cidade que fica a 283 km de São Luís. Ela havia se mudado há poucos meses para o município de Maranhãozinho, onde foi brutalmente assassinada com requintes de crueldade.
A jovem trabalhava em uma conveniência de um posto de combustível. De acordo com a Polícia Civil, havia se mudado para Maranhãozinho para morar com outra mulher que, não foi identificada.
O sonho de Ana Caroline era entrar para o Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA).
2. Quando ela desapareceu?
De acordo com a Polícia Civil, Ana Caroline desapareceu por volta de 1h30 de domingo (10), após ter saído do trabalho. O desaparecimento dela foi comunicado à Polícia Militar pelo tio da vítima.
Aos policiais, ele informou que havia encontrado uma bicicleta e o celular que pertenciam à jovem, próximo a casa onde ela vivia.
3. Como o corpo dela foi encontrado?
O corpo de Ana Caroline foi encontrado nas primeiras horas da manhã de domingo em uma estrada vicinal que dá acesso ao povoado Cachimbós, em Maranhãozinho.
Segundo a Polícia Militar, a jovem foi brutalmente assassinada e teve a pele do rosto, couro cabeludo, olhos e orelhas retirados.
4. O que disseram as testemunhas?
Antes de ter o corpo localizado por policiais militares, uma vizinha de Ana Caroline, que não foi identificada, informou que viu a jovem com um homem antes de desaparecer.
Segundo a testemunha, ela teria ouvido uma mulher chorando na presença de um homem em uma motocicleta. Ele estava usando uma camisa de cor branca.
A testemunha contou à polícia, que chegou a colocar uma lanterna em direção onde estava a mulher e o rapaz para tentar ver o que estava acontecendo. Em seguida, ele colocou a moça na motocicleta e teria fugido em direção a uma estrada vicinal que dá acesso ao povoado Cachimbós, em Maranhãozinho.
5. A polícia já identificou suspeitos?
A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) informou que ainda não identificou suspeitos do crime. Testemunhas foram ouvidas nesta quarta-feira (12) na Delegacia Regional de Governador Nunes Freire, no interior do Maranhão. O caso está sendo investigado pela Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI).
6. Há alguma linha de investigação sobre o caso?
Familiares e amigos de Ana Caroline levantaram a hipótese que ela foi alvo de lesbofobia. A Polícia Civil não confirmou a linha de investigação.
7. A vítima foi enterrada?
Ana Caroline foi velada e sepultada nesta quarta-feira (12), em uma igreja católica em Centro do Guilherme, sua cidade natal. A cerimônia contou com a presença de familiares e amigos da jovem.
No caminho para o sepultamento da jovem, parentes fizeram um protesto pelas ruas da cidade e pediram justiça para o caso.
8. O que a família diz sobre o caso?
Abalada com a morte da filha, Carmelita da Silva Sousa, mãe de Ana Caroline, descreveu a filha como uma menina meiga e que tinha prazer em viver. Ela pediu justiça para o caso.
“Carol era uma menina meiga. Ela só tinha o prazer de viver, tiraram a vida da minha filha sem ela ter feito nada. Gente, vamos fazer justiça pela Carol”, disse Carmelita.