Uma investigação sobre a infecção de pacientes com o vírus HIV após receber órgãos transplantados é realizada atualmente pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES-RJ). O caso pode levantar a discussão sobre o vírus HIV não ser a mesma coisa que a Aids. Entenda a diferença das nomenclaturas.
Embora relacionados, os termos HIV e Aids remetem a coisas diferentes. HIV é a sigla utilizada para nomear o vírus da imunodeficiência humana, como aponta o Ministério da Saúde. Este, ataca o sistema imunológico, que é o responsável por defender o organismo de doenças, alterando o DNA das células linfócitos T CD4+.
Já a Aids é a sigla que se refere à síndrome da imunodeficiência adquirida, uma doença causada pelo vírus HIV quando não é combatido por medicamentos.
Existem pessoas que vivem com o vírus HIV, mas que vivem anos sem apresentar nenhum sintoma ou desenvolver a Aids. Pessoas que desenvolvem a doença, geralmente, são as que não recebem diagnóstico precoce e não fazem o tratamento adequadamente.
O Ministério da Saúde recomenda que pessoas diagnosticadas com HIV devem iniciar tratamento adequado imediatamente, a fim de impedir que o vírus se replique dentro das células T-CD4+ e evitem, assim, o desenvolvimento da Aids.
Além disso, as pessoas que vivem com HIV e fazem o uso de medicamentos adequadamente costumam atingir o nível de intransmissibilidade, não desenvolvendo a Aids e também deixando de transmitir o vírus para outras pessoas.
As principais formas de transmissão do HIV são per meio do sexo desprotegido ou compartilhamento de seringas. O ideal é que as pessoas façam o teste de HIV caso passem por algumas dessas situações.
O meio mais simples de prevenção ao HIV é o uso de preservativos masculino e feminino em todas as relações sexuais. Mas também existem outras formas, como PrEP, PEP, testagem.