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Padre Fábio de Melo nega autoria de textão homofóbico sobre ‘cura gay’

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Padre Fábio de Melo nega autoria de textão homofóbico sobre 'cura gay'
Foto: ReproduçãoPadre Fábio de Melo nega ter escrito texto homofóbico.

Aos poucos o compartilhamento começou. Um textão atribuído ao Padre Fábio de Melo começou a circular nesta quarta-feira, 11, com declarações bastante polêmicas sobre transexuais, ‘cura gay’, sexualidade e a Síndrome de Pânico da qual ele sofre.

Procurado, o Padre Fábio negou que tivesse publicado qualquer texto com este conteúdo. “O autor deste texto não sou eu”, garante o padre. Na realidade, o conteúdo foi publicado e compartilhado na página do Facebook ‘Pe. Fábio de Melo Frases’. Até agora, o texto erroneamente atribuído a Padre Fábio foi compartilhado quase dez mil vezes.

Padre Fábio de Melo nega autoria de textão homofóbico sobre 'cura gay'
Foto: Reprodução/FacebookO textão compartilhado quase dez mil vezes.

“Vivemos numa época onde querem que os padres se casem e que os casados se divorciem.Querem que os héteros tenham relacionamentos líquidos sem compromisso, mas que os gays se casem na Igreja. Que as mulheres tenham corpos masculinizados e se vistam como homens e assumam papéis masculinos. Querem que os homens se tornem “frágeis” e delicados e com trejeitos, como se fossem mulheres. Uma criança com apenas cinco ou seis anos de vida já tem o direito de decidir se será homem ou mulher pelo resto da vida, mas um menor de dezoito anos, não pode responder pelos seus crimes.

Não há vagas para os doentes nos hospitais, mas há o incentivo e o patrocínio do SUS para quem quer fazer mudança de sexo.Há acompanhamento psicológico gratuito para quem deseja deixar a heterossexualidade e viver a homossexualidade, mas não existe nenhum apoio deste mesmo SUS para quem deseja sair da homossexualidade e viver a sua heterossexualidade e se o tentarem fazer, é crime. Ser à favor da família e religião é ditadura, mas urinar em cima dos crucifixos é liberdade de expressão.

Isso é doença mental, uma esquizofrenia social. Bem pior do que a síndrome que eu passei…”

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